domingo, 7 de dezembro de 2008

Conto Natalino

Na noite em que nasceu Jesuína, Natalino foi ao boteco de dona Inês, bebeu, entre tantas cervejas, dois copos de pinga. Sorriu Natalino, o pranto de Jesuína no dia em que nasceu.
E na tarde, quando caem as horas de findar o sol, crepúsculo... o som do forró, que em outras bandas chamam rala-bucho, testemunha tiros que sepultam as alegrias das dores de parto. No chão, cigarros que ofereceu aos amigos na falta de charutos, tradição que Natalino conhecia das telenovelas.
Jesuína será moça feliz, tendo por companheiros o forró, os cigarros, e as novelas.

...pliniopereiradesousa

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